A nova proposta da sala vermelha do Teatro Aberto em Lisboa parece simples à partida: apresentar um olhar sobre a biografia do pintor Mark Rothko, interpretado pelo actor António Fonseca, a partir de uma fase crucial da sua carreira. Mark Rothko (Markus Rothkowitz, de origem judaica) foi um dos mais importantes pintores do expressionismo abstracto. Numa peça baseada em factos reais, o espectador encontra-se no interior do estúdio de Rothko, pela altura da polémica pintura dos murais para o luxuoso restaurante nova-iorquino Four Seasons, a encomenda mais bem paga a um artista até então. Mas mais que a vida de um pintor, “Vermelho” cedo se revela um discurso geral sobre a arte e a vida, uma lição de cultura no seu estado mais nobre.
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