No ano passado, disse a uma colega que incluiria a ética na Internet num curso que estava a leccionar. Ela sugeriu que lesse uma antologia publicada recentemente sobre ética na computação – e anexou o volume completo no e-mail. Deveria ter recusado ler um livro pirateado? Estaria eu a receber bens roubados, tal como os defensores de leis mais rigorosas contra a pirataria na Internet alegam?
Se roubar o livro de alguém, à maneira antiga, eu fico com livro e o verdadeiro proprietário deixa de o ter. Eu fico melhor, mas ele fica numa situação pior. Quando as pessoas utilizam livros pirateados, a editora e o autor ficam muitas vezes numa má situação – perdem receitas por não venderem o livro.
Mas, se a minha colega não me tivesse enviado o livro, eu requisitá-lo-ia na biblioteca da minha universidade. Poupei o tempo necessário para o fazer e parece que ninguém foi prejudicado. (Curiosamente, tendo em conta que o tema de conversa é o livro, este não se encontra à venda em formato digital.) Na verdade, outras pessoas também beneficiaram com a minha escolha: o livro permaneceu na prateleira da biblioteca, disponível para outros utilizadores.
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Se roubar o livro de alguém, à maneira antiga, eu fico com livro e o verdadeiro proprietário deixa de o ter. Eu fico melhor, mas ele fica numa situação pior. Quando as pessoas utilizam livros pirateados, a editora e o autor ficam muitas vezes numa má situação – perdem receitas por não venderem o livro.
Mas, se a minha colega não me tivesse enviado o livro, eu requisitá-lo-ia na biblioteca da minha universidade. Poupei o tempo necessário para o fazer e parece que ninguém foi prejudicado. (Curiosamente, tendo em conta que o tema de conversa é o livro, este não se encontra à venda em formato digital.) Na verdade, outras pessoas também beneficiaram com a minha escolha: o livro permaneceu na prateleira da biblioteca, disponível para outros utilizadores.
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