Desconhece-se se uma relação de causa e efeito se processa quando se associa infantilismo político a suicídio da democracia, ou se será na morbodemocracia que se desencadeia o infantilismo, expresso nas perturbações linguísticas e comportamentais a que vamos assistindo no panorama político europeu e nacional, porque os sinais, se não são demasiadamente claros pelo seu descaramento, serão pelo menos assustadores, não só pela sua frequência, mas também porque parecem apostados em superarem-se uns aos outros, como que constituindo uma moda.
Do mundo suicidário do século XVIII de que nos fala John Adams, até ao século XXI, com José Saramago (DN, 25.03.2004) e Boaventura de Sousa Santos (CM, 23.01.2012) a debruçar-se sobre o mesmo tema, foi, sem dúvida, Claude Julien, em Le Suicide des Democraties (Grasset, 1972), quem ressuscitou o claro aviso de John Adams face à crise que a Europa e o mundo atravessava, uma crise que Leonel Franca antecipara em A Crise do Mundo Moderno (Pro Domo, 1945). O escritor José Saramago disse que “a democracia se suicida diariamente, perde espessura e se desgasta, diminuindo a sua densidade.” E o sociólogo Boaventura Sousa Santos opinou que o país vive "numa democracia de baixa intensidade", que "caminha para o suicídio", defendendo como solução uma aposta na participação dos cidadãos nas decisões que lhes dizem respeito.
Do mundo suicidário do século XVIII de que nos fala John Adams, até ao século XXI, com José Saramago (DN, 25.03.2004) e Boaventura de Sousa Santos (CM, 23.01.2012) a debruçar-se sobre o mesmo tema, foi, sem dúvida, Claude Julien, em Le Suicide des Democraties (Grasset, 1972), quem ressuscitou o claro aviso de John Adams face à crise que a Europa e o mundo atravessava, uma crise que Leonel Franca antecipara em A Crise do Mundo Moderno (Pro Domo, 1945). O escritor José Saramago disse que “a democracia se suicida diariamente, perde espessura e se desgasta, diminuindo a sua densidade.” E o sociólogo Boaventura Sousa Santos opinou que o país vive "numa democracia de baixa intensidade", que "caminha para o suicídio", defendendo como solução uma aposta na participação dos cidadãos nas decisões que lhes dizem respeito.
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