O utilitarismo é uma teoria teleológica e consequencialista. Defende que o fim de nossas ações é a felicidade e que o correto é definido em função das melhores consequências, que são definidas em função da maximização imparcial da felicidade dos afetados por nossas ações. Maximizar imparcialmente a felicidade significa promover a maior soma de felicidade possível para todos aqueles que sofrem de alguma maneira as consequências do que fazemos, independente de serem pessoas por quem temos afetos ou laços consaguíneos.
Entre salvar um parente próximo de um incêndio e salvar quatro estranhos, dado que salvar quatro estranhos maximiza a felicidade, o padrão moral utilitarista defende que o certo é salvar os quatro estranhos ao invés de um parente próximo. Dado que, num acidente inevitável, a única forma de salvar a vida de todos os passageiros de um ônibus e assim maximizar a felicidade é o auto-sacrifício do motorista, o utilitarismo defende que o correto é o auto-sacrifício do motorista.
A teoria utilitarista foi defendida pela primeira vez por Jeremy Bentham (1748-1832) em Uma Introdução aos Princípios da Moral e da Legislação (1789). Até o Utilitarismo de Mill a teoria era baseada no hedonismo quantitativo: defendia-se que quanto maior a duração e intensidade dos prazeres gerados por uma ação, mais felicidade tendia a ser gerada por essa ação.
Mill defende em cinco capítulos uma versão mais sofisticada de utilitarismo, que se baseia no hedonismo qualitativo: durante a avaliação de uma ação, além da intensidade e duração dos prazeres, devemos levar em conta a qualidade dos prazeres gerados por ela, pois há prazeres superiores e inferiores. São superiores os prazeres do intelecto, das emoções, da imaginação e dos sentimentos morais e são inferiores os prazeres corporais. Os prazeres superiores são-no em função do maior bem que geram em comparação com os inferiores. Confrontados por indivíduos que tenham experiência de ambos, os do tipo superior sobressaem-se como preferíveis, sendo então considerados melhores (superiores) do que os outros.
Entre salvar um parente próximo de um incêndio e salvar quatro estranhos, dado que salvar quatro estranhos maximiza a felicidade, o padrão moral utilitarista defende que o certo é salvar os quatro estranhos ao invés de um parente próximo. Dado que, num acidente inevitável, a única forma de salvar a vida de todos os passageiros de um ônibus e assim maximizar a felicidade é o auto-sacrifício do motorista, o utilitarismo defende que o correto é o auto-sacrifício do motorista.
A teoria utilitarista foi defendida pela primeira vez por Jeremy Bentham (1748-1832) em Uma Introdução aos Princípios da Moral e da Legislação (1789). Até o Utilitarismo de Mill a teoria era baseada no hedonismo quantitativo: defendia-se que quanto maior a duração e intensidade dos prazeres gerados por uma ação, mais felicidade tendia a ser gerada por essa ação.
Mill defende em cinco capítulos uma versão mais sofisticada de utilitarismo, que se baseia no hedonismo qualitativo: durante a avaliação de uma ação, além da intensidade e duração dos prazeres, devemos levar em conta a qualidade dos prazeres gerados por ela, pois há prazeres superiores e inferiores. São superiores os prazeres do intelecto, das emoções, da imaginação e dos sentimentos morais e são inferiores os prazeres corporais. Os prazeres superiores são-no em função do maior bem que geram em comparação com os inferiores. Confrontados por indivíduos que tenham experiência de ambos, os do tipo superior sobressaem-se como preferíveis, sendo então considerados melhores (superiores) do que os outros.
Fernanda Belo Gontijo
http://criticanarede.com/utilitarismo
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