sábado, 12 de fevereiro de 2011

John Stuat Mill




















A doutrina que aceita como fundamento da moral a utilidade, ou o princípio da maior felicidade, defende que as acções são correctas na medida em que tendem a promover a felicidade, e incorrectas na medida em que tendem a gerar o contrário da felicidade. Por felicidade entendemos o prazer, e a ausência de dor; por infelicidade, a dor e a privação do prazer. [...] A teoria da vida na qual esta teoria da moralidade se baseia — nomeadamente, que o prazer e a ausência de dor são as únicas coisas desejáveis como fins; e que todas as coisas desejáveis (que são tão numerosas no esquema utilitarista como em qualquer outro) são desejáveis ou pelo prazer inerente a si mesmas, ou como meios para a promoção do prazer e a prevenção da dor.
[...] Segundo o princípio da maior felicidade [...], o fim último, por referência ao qual e em virtude do qual todas as outras coisas são desejáveis (quer estejamos a considerar o nosso próprio bem ou o das outras pessoas), é uma existência tanto quanto possível isenta de dor e tão rica quanto possível em prazeres, tanto em quantidade, como em qualidade; [...]


John Stuart Mill

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