A Filosofia, tal como a entendemos, surgiu na cidade, mais especificamente nas cidades-estado gregas, num tempo e num espaço que reunia toda uma série de condições económicas, sociais, políticas e culturais necessárias à emergência deste tipo de reflexão. Enquanto produto da cidade e da civilização ocidental, a Filosofia não poderia deixar de reflectir sobre os problemas que dizem respeito aos indivíduos enquanto cidadãos, que têm todo um conjunto de preocupações e interesses que concernem a todos. Na cidade de hoje, a sociedade democrática tem como referência central o Espaço Público, pois é pela vitalidade dessa mesma esfera que se mede a vitalidade do espírito democrático.
O espaço público está, assim, no coração do funcionamento democrático. Habermas define-o como a esfera intermédia, que se constituiu historicamente no período das Luzes, entre a sociedade civil e o Estado. É o lugar, acessível a todos os cidadãos, onde um público se reúne para defender uma tese e formular uma opinião. É este intercâmbio discursivo de posições racionais sobre problemas de interesse geral que permite identificar a Opinião Pública, cuja afirmação se converte num meio de pressão à disposição dos cidadãos, para conter o poder do Estado.
Cláudio Barbosa Teixeira
O espaço público está, assim, no coração do funcionamento democrático. Habermas define-o como a esfera intermédia, que se constituiu historicamente no período das Luzes, entre a sociedade civil e o Estado. É o lugar, acessível a todos os cidadãos, onde um público se reúne para defender uma tese e formular uma opinião. É este intercâmbio discursivo de posições racionais sobre problemas de interesse geral que permite identificar a Opinião Pública, cuja afirmação se converte num meio de pressão à disposição dos cidadãos, para conter o poder do Estado.
Cláudio Barbosa Teixeira
Ler aqui
Sem comentários:
Enviar um comentário